É ciência. No caso, a constatação
de um estudo lá da Universidade de Georgia, nos EUA. Tudo bem, a pesquisa é de
15 anos atrás, mas, em vista de toda a discussão que tem rolado a respeito do
casamento gay, da criminalização da homofobia e por aí vai, comentá-la ainda é
relevante. “A homofobia está aparentemente associada à excitação homossexual“,
apontam os pesquisadores, “que o indivíduo homofóbico desconhece ou nega“.
Antes de tudo, os especialistas
perguntaram a homens heterossexuais o quão confortáveis eles se sentiam ao
redor de homens gays. Com base nesses resultados, dividiram os voluntários em
dois grupos: os que exibiam sinais de homofobia (com 35 participantes) e os
definitivamente não-homofóbicos (neste, eram 29, no total). Aí começou o teste.
Todos os homens foram colocados em
salinhas privativas para assistir a vídeos “quentes”, de quatro minutos cada:
um mostrava cenas de sexo entre um homem e uma mulher; outro, entre duas
mulheres; e o último, entre dois homens. Enquanto a sessão se desenrolava, um
aparelho, ligado ao pênis de cada participante, media o nível de excitação
sexual de cada um. A engenhoca, segundo os cientistas, era capaz de identificar
a excitação sexual sem confundi-la com outros tipos de excitação (como
nervosismo ou medo).
Eis os resultados: enquanto
assistiam aos vídeos de sexo heterossexual ou lésbico, tanto o grupo homofóbico
quanto o não-homofóbico tiveram “aumento da circunferência do pênis”. Em outras
palavras, gostaram do que viram. Mas durante o filminho gay “apenas o grupo homofóbico
exibiu sinais de excitação sexual“, afirma o estudo. Pois é, eles até disseram
que preferiam manter distância dos gays. Mas, opa, seus pênis contaram outra
história.
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Silvana Marmo