domingo, 30 de janeiro de 2011

Sexo e o corpo


Mas talvez a chave para o sexo bom não esteja num remédio. Talvez ela esteja em nós mesmos. Um exemplo incrível do quanto as pessoas desconheciam seus próprios corpos antes que Masters, Johnson e Kinsey abrissem as portas para a busca pelo prazer é a história do hoje famoso “ponto G”.

O fugidio pedacinho de pele fica num lugar bem acessível, na parede superior da vagina, a mais ou menos meio dedo de profundidade, em frente ao clitóris, só que do lado de dentro. Achá-lo é fácil. Basta colocar o dedo dentro da vagina, com a ponta dele encostada no teto, e ir afundando-o. Você vai notar que a parede vai ficando cada vez mais alta até chegar a um ponto culminante, antes de começar a baixar de novo. Esse ponto culminante é o ponto G. Pouco antes desse vale, há uma área de pele enrugada, com textura parecida com a do céu da boca. Estimular o ponto e a pele enrugada paciente e lentamente – seja fazendo um movimento de “venha cá” com o dedo ou esfregando lá o pênis – pode ser um atalho para o orgasmo feminino. E ninguém sabia disso até outro dia.

A história do ponto G ilustra a repressão que cercava as pesquisas sobre prazer sexual. “G” vem de Gräfenberg – Ernst Gräfenberg, o ginecologista e obstetra alemão que descobriu o tal ponto em 1950 e morreu sete anos depois, antes da fama.
Nos anos 70, dois médicos americanos que tratavam mulheres com incontinência urinária notaram que algumas delas tinham características diferentes das outras. Para começar, elas possuíam o músculo pubococcígeo, PC para os íntimos, bem forte. O PC é o músculo que homens e mulheres usam para fechar a passagem de urina. Em quem tem incontinência urinária, como é de se esperar, ele é fraquinho. Estranho alguém com essa musculatura tão desenvolvida não conseguir segurar o xixi. Outra coisa estranha. Essas mulheres só tinham incontinência em uma situação: durante o sexo. Mais especificamente, no orgasmo ou pouco antes dele.
Em 1980, os dois médicos, chamados John Perry e Beverly Whipple, encontraram uma explicação para o mistério. As mulheres não sofriam de incontinência urinária. O líquido que elas soltavam não era urina. Ele vinha da uretra, era inodoro e sua composição era praticamente idêntica à do fluido da próstata masculina, que, misturado aos espermatozóides, forma o esperma. Em resumo: as mulheres estavam ejaculando.
Por séculos – e até hoje em muitos lugares –, mulheres que ejaculavam foram forçadas a passar por cirurgias que, muitas vezes, arruinaram seus orgasmos. A ejaculação feminina não é novidade: povos na África e na Ásia a conhecem faz tempo. Mas a ciência ocidental nunca ligou para isso porque jamais tinha se preocupado com o orgasmo. Menos ainda com o feminino.
E o que isso tem a ver com o ponto G? Perry e Whipple descobriram que a ejaculação feminina quase sempre era provocada pela estimulação da região mapeada por Gräfenberg. Descobriram mais: que ela, mesmo quando não leva à ejaculação, pode trazer orgasmos muito intensos, e é uma disparadora freqüente dos tão perseguidos orgasmos múltiplos. Foram eles que deram o carinhoso nome do ponto G. Foram eles, também, que iniciaram uma calorosa polêmica.
Muitos especialistas dizem que o afamado ponto não existe. Que os orgasmos não passam de reflexo da estimulação indireta do clitóris. “É um consenso que o terço externo do canal vaginal é a área mais sensível, mas não há confirmação sobre um ponto específico”, diz Maria do Carmo Andrade Silva, que criou no Rio de Janeiro o primeiro mestrado brasileiro de sexologia. Outros, concordando com Perry e Whipple, afirmam que o ponto G não apenas existe, como provoca orgasmos totalmente diferentes, que seguem uma rota nervosa diversa da do clitóris. O fato é que a tal região é uma zona erógena da mais alta qualidade para muitas mulheres e merece exploração.
Tudo isso é prova do quanto o corpo feminino era desconhecido até pouco tempo atrás. Mas também no corpo masculino havia território a ser explorado. Estou falando da próstata, o “ponto G masculino”. Descobriu-se que ela reserva ao homem um orgasmo muito intenso. Não é à toa que os homossexuais sentem prazer no sexo anal. Desnecessário dizer que, até bem pouco tempo atrás, a ciência não dava a mínima para o prazer sexual dos homossexuais.
Mas, para estimular a próstata, uma glândula que fica logo à frente do reto, não é necessário forçar a entrada por esse orifício tão delicado para os machos latinos – embora haja quem afirme que um dedinho bem colocado... Ah, meu Deus, precisamos mesmo falar disso? Um outro jeito de estimular a próstata é pressionando o períneo, a área que fica entre o escroto e o ânus do homem.
fonte

2 comentários:

  1. Um post interessante e com muita informação,agora as mulheres devem soltar a imaginação e deixar seu parceiro a vontade para descobrir o famoso ponto G
    e desfrutar de um prazer imenso e indescritível,só sei de uma coisa depois da primeira vez que é um pouco mais difícil vai ter um orgasmo atrás do outro o segredo é muita excitação e praticar muito,nada melhor para o homem do que ver sua parceira totalmente realizada e exausta de tanto prazer!!!
    excelente post amiga!!!
    valeuuuu...
    bjssss...

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  2. SER MULHER

    Ah, ser mulher!

    Ser mulher é ver o mundo com doçura,
    É admirar a beleza da vida com romantismo.
    É desejar o indesejável.
    É buscar o impossível.

    O poder de uma mulher está em seu instinto
    Porque a mulher tem o dom de ter um filho,
    E cuidar de vários outros filhos que não são seus.

    Ah, as mulheres!
    Ainda que sensíveis
    Mulheres conseguem ser extremamente fortes
    Mesmo quando todos pensam que não há mais forças.

    Mulheres cuidam de feridas e feridos
    E sabem que um beijo e um abraço
    Podem salvar uma vida,
    Ou curar um coração partido.

    Mulheres são vaidosas,
    Mas não deixam que suas vaidades
    Suplantem seus ideais.

    Muitas mulheres mudaram o rumo
    E a história da humanidade
    Transformando o mundo
    Em um lugar melhor.

    A mulher tem a graça de tornar a vida alegre e colorida,
    E ela pode fazer tudo isto quantas vezes quiser
    Ser mulher é gostar de ser mulher
    E ser indiscutivelmente feliz
    E orgulhosa por isso.

    - Brunna Paese -

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Silvana Marmo