terça-feira, 24 de julho de 2012

Outra boa razão a favor do sexo

A reprodução pelo sexo fornece mutações que aprimoram as espécies.
Por que a grande maioria das espécies dedica tempo ao sexo? Os cientistas têm uma resposta menos óbvia do que aquela que tende a ocorrer aos mortais comuns. Eles começam paradoxalmente por um argumento anti-sexo: na reprodução assexuada, como a das minhocas, todo espécime pode dar cria, enquanto na modalidade apreciada por Adão e Eva a multiplicação do grupo é bem mais lenta, pois apenas metade da população, as fêmeas, gera filhotes. Em compensação, segue o raciocínio, a mistura de genes entre indivíduos, proporcionada pela reprodução com sexo, favorece mutações que aprimoram as espécies e assim aumentam suas chances de crescer e - novamente - multiplicar-se.

A essa teoria já consagrada geneticistas americanos acabam de acrescentar outro motivo biológico para o tipo de reprodução sabiamente preferido por mais de nove em cada dez formas de vida: o sexo faz nascer descendentes com duas cópias, uma da mãe e outra do pai, daqueles genes que, após uma mutação, passaram a imprimir à espécie certas características mais propícias à adaptação ao meio. Os pesquisadores concluíram que, se herdar um desses genes favoráveis é bom, muito melhor é herdar logo um par, o que reforça a expressão da característica. "Como a mutação é um fenômeno bem raro", analisa o geneticista José Mariano Amabis, da Universidade de São Paulo, "a probabilidade de se formar o par, quando não há sexo, é muito menor."
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Silvana Marmo