sábado, 27 de novembro de 2010

Liberdade aos cidadãos de bem!

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
De uma forma geral, a palavra "liberdade" significa a condição de um indivíduo não ser submetido ao domínio de outro e, por isso, ter pleno poder sobre si mesmo e sobre seus atos.

O desejo de liberdade é um sentimento profundamente arraigado no ser humano. Situações como: a escolha da profissão, o casamento e o compromisso político ou religioso, fazem o homem enfrentar a si mesmo e exigem dele uma decisão responsável quanto a seu próprio futuro.

A capacidade de raciocinar e de valorizar de forma inteligente o mundo que o rodeia, é o que confere ao homem o sentido da liberdade entendida como plena expressão da vontade humana.

Teorias filosóficas e políticas, de todos os tempos, tentaram definir liberdade quanto a determinações de tipo biológico, psicológico, econômico, social etc. As concepções sobre essas determinações, nas diversas culturas e épocas históricas, tornam difícil definir com precisão a idéia de liberdade de uma forma generalizada.
Do ponto de vista legal, o indivíduo é livre quando a sociedade não lhe impõe nenhum limite injusto, desnecessário ou absurdo. Uma sociedade livre dá condições para que seus membros desfrutem, igualmente, da mesma liberdade. Em 1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que engloba os direitos e liberdade que a Organização das Nações Unidas (ONU) considera que devam ser os objetivos de todas as nações.
A liberdade se manifesta à consciência como uma certeza primária que perpassa toda a existência, especialmente nos momentos em que se deve tomar decisões importantes e nos quais o indivíduo sente que pode comprometer sua vida.
O consenso universal reconhece a responsabilidade do indivíduo sobre suas ações em circunstâncias normais, e em razão disso o premia por seus méritos e o castiga por seus erros. Considerar que alguém não é responsável por seus atos implica diminuí-lo em suas faculdades humanas, uma vez que só aquele que desfruta plenamente de sua liberdade tem reconhecida sua dignidade.
O homem tende a exercer a liberdade em todas as ações externas. Quando elas são cerceadas, frustram-se o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo e desprezam-se seus direitos e sua dignidade. Entretanto, apesar de toda a violência externa (e em certo grau também as pressões internas), as pessoas são muitas vezes capazes de manter a liberdade de arbítrio sobre seus atos internos (pensamentos, desejos, amor, ódio, consentimento moral ou recusa), preservando assim sua integridade e dignidade, como acontece com pessoas submetidas a situações extremas de privação de liberdades.
Foram as próprias dificuldades teóricas inerentes ao conceito de liberdade que levaram as ciências humanas e sociais a preferirem o termo plural e concreto "liberdades" ao ideal absoluto de "liberdade". Assim, deixando de lado a discussão especificamente filosófica e psicológica, considera-se, cada vez mais, a liberdade como soma das diversas liberdades específicas. Fala-se correntemente em liberdades públicas, políticas, sindicais, econômicas, de opinião, de pensamento, de religião etc. Embora tal procedimento não resolva o problema teórico da natureza da liberdade, pelo menos possibilita avançar na reflexão e nos esforços para ampliar, cada vez mais, o exercício de uma faculdade de importância primordial na vida dos homens e das sociedades.

4 comentários:

  1. Certíssimo e bem abordado tema, porém vejo que a maioria distorce o significado de liberdade com libertinagem, bagunça, improbidade. Seria bom se todos exercessem seus direitos de liberdade com ordem e respeito, tanto para si como para os demais que os cercam.
    Abraços forte

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  2. Dizem que "minha liberdade termina onde começa a do outro".

    Eu digo: "a minha liberdade só começa, só se torna efetiva, quando a liberdade do outro se perfaz".

    Somos "sociedade". Quando o direito de alguém é retirado de forma iníqua ou o dever de um cidadão é negligenciado, todos os componentes da sociedade sofrem, de alguma forma, um retrocesso. Parece imperceptível, mas não tarda para que o acúmulo de reveses às liberdades (ser livre pra cumprir o Direito) se manifeste, às vezes de forma explosiva, como mazelas sociais, como violência e desigualdades de toda sorte.

    Grande artigo! Bjs!

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  3. Olá Silvana!

    Estamos começando bem a semana e aqui uma ótima reflexão na liberdade aos cidadãos de bem, pois a consciência só desperta diante da liberdade que nos propõe as vivencias trazendo o aprendizado diante da forma que cada um se propõe interagir. Só quando podemos entender na responsabilidade consigo mesmo é que nos tornamos livres por entender os limites que nos compete a cada passo dado respeitando a vida que flui em nós nesta participação com todos!

    Um abraço,
    "Todo o Conhecimento é Luz que Inspira a Alma" -*Vera Luz*-

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  4. Parabéns pelo post e penso que agora há Liberdade aos cidadãos de bem! Os Órgãos de Segurança agora também estão de Parabéns pela bela atuação e o Sucesso da missão...

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Obrigada pela visita e pelo carinho do comentário.
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Silvana Marmo