terça-feira, 26 de maio de 2015

Dá para dizer se uma mulher é lésbica só de olhar para o rosto dela?



Não é legal rotular as pessoas. Muito menos só de olhar. E a sexualidade humana é um terreno bem complexo, que não permite generalizações. Estamos todos de acordo? Tiramos isso do caminho? Certo. Respondendo à pergunta do título, dá sim. Pelo menos é o que dizem pesquisadores da Universidade de Tufts, nos EUA.

Em três experimentos, eles colocaram participantes (de ambos os sexos) para classificar cerca de 200 moças (todas sem estereótipos para qualquer um dos lados; nem masculinizadas, nem com muita maquiagem, por exemplo) como “lésbicas” ou “heterossexuais”. Isso o mais rápido possível, enquanto viam apenas os rostos ou, em alguns casos, apenas os olhos das modelos. A ideia era justamente testar o julgamento precipitado, a primeiríssima impressão, sem censura. E o que foi constatado, de acordo com o estudo, é que a orientação sexual da mulher pode sim ser “adivinhada” com precisão só no olhar (“em níveis significativamente maiores do que o acaso”, escrevem). E que quanto mais rápido a gente rotula a moça, maior a chance de estar certo sobre o que ela curte (algumas delas foram vistas por apenas 40 milissegundos, ou seja, quase subliminarmente). Boa notícia para os homens? Boa para as mulheres homossexuais? Ou má? Viagem total? Digam aí.

7 Motivos para você ter medo de baratas

1- As baratas caseiras não têm nenhum papel na cadeia ecológica:
Não precisa ter dó de dar aquela chinelada: aqueles monstrengos que vez ou outra aparecem na sua casa para comer restos de comida e disseminar o pânico não têm nenhuma função nobre no equilíbrio da natureza – são só uma praga, e ainda carregam doenças. Mas as que vivem na natureza são importantes, já que contribuem para a reciclagem do material orgânico e servem de alimento para vários predadores.

2- Barata andando pela casa durante o dia não é bom sinal:
As baratas não dormem, mas sabem que é hora de se recolher quando percebem a claridade e só saem quando escurece. Dentro das casas, a hora de ficar quieta no seu canto é enquanto o homem está ativo, oferecendo mais riscos a ela. Então, se você tiver um infeliz encontro diurno com o bicho, fique atento. Baratas em atividade durante o dia indicam que a população está muito alta e não há esconderijos para todas.

3- Elas têm pelinhos no traseiro que lhes dão informações detalhadas sobre o inimigo:
Você que já tentou matá-las sabe: o bicho é rápido e tem um baita reflexo. Isso se deve em boa parte a dois pelinhos que a barata tem no traseiro, chamados cercis. Eles são capazes de perceber movimentos sutis do ar e lhe permitem obter informações sobre possíveis ameaças, como localização, tamanho e velocidade. Além disso, elas enxergam muito bem, mesmo quando não há luz, e seus ouvidos são capazes de detectar até os passos de outra barata.

4- Elas podem roer os seus lábios enquanto você dorme – e deixam ali microrganismos que causam doenças:
Esta é para você nunca mais dormir tranquilamente: as baratas têm o hábito horroroso de roer os lábios das pessoas durante o sono para pegar partículas de alimentos. Isso é ainda pior se considerarmos que os bichos podem carregar a bactéria da peste, da febre tifóide, da cólera, o vírus da poliomielite, de um tipo de herpes e ainda podem transmitir vários tipos de conjuntivite. Escova de dente, para que te quero!

5- Elas têm uma capacidade incrível de se multiplicar e os ovos vingam mesmo quando a mãe morre:
Sabe aquela gosma branca nojenta que explode quando você esmaga a barata? Aquilo é gordura e contém as reservas de nutrientes que vão alimentar as células do inseto quando faltar comida. Ali também existem algumas dezenas de ovos, que podem vingar mesmo depois que a mãe morre. A capacidade de reprodução das baratas é incrível: em 150 dias de vida, uma única fêmea consegue botar cerca de 320 baratinhas no mundo.

6- As baratas conseguem viver vários dias sem cabeça:
Além de conseguir ficar até um mês sem se alimentar, o inseto ainda é capaz de sobreviver por vários dias sem a cabeça. É que suas principais estruturas vitais ficam espalhadas pelo abdômen e, nesses casos, um gânglio nervoso no tórax passa a coordenar os seus movimentos, permitindo que fujam das ameaças. Como seu corpo tem um revestimento de células sensíveis à luz, ela ainda pode localizar e correr para as sombras. Qual a forma mais eficaz de matá-las, então? Anote: aerossóis e outros produtos na forma líquida são eficientes contra a barata de esgoto (Periplaneta americana); para matar a barata de cozinha (Blattella germanica), as formulações gel são as mais indicadas.

7- Para fugir delas, só correndo para as calotas polares:
Apenas 1% das mais de 4 mil espécies são caseiras. As outras vivem na natureza, e são tão danadas que conseguem viver em quase todos os ambientes naturais, de desertos a florestas tropicais. A sua grande barreira ecológica é o frio intenso, mas nem adianta fugir para a Noruega ou a Finlândia: elas aparecerão em versões minúsculas e vão querer se aquecer no quentinho da sua casa nórdica. A única solução é correr para as calotas polares.
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Conheça os 8 tipos de prostitutas da Roma Antiga


É verdade aquela história de “profissão mais antiga do mundo”. Desde a Antiguidade, trabalhadoras do ramo se dedicam a proporcionar prazer sexual aos seus clientes. Na Grécia Antiga, as prostitutas já marcavam presença e havia até uma hierarquia entre essas mulheres. A maioria era escrava. Havia também as que eram obrigadas pelas próprias famílias a “bater ponto” nos bordéis.
Já na Roma Antiga, as prostitutas eram registradas e pagavam impostos, mas deveriam usar uma vestimenta diferente (florida ou transparente) para não serem confundidas com as mulheres “de bem”.


Nesta semana, o História sem Fim desvenda o submundo da prostituição romana. Para começar, descubra como essa categoria profissional era dividida.

1. Delicatae: eram as prostitutas mais luxuosas, acessíveis apenas aos homens mais ricos e poderosos;

2. Copae: mulheres que trabalhavam em Cauponas, lojas especializadas em servir bebidas como vinhos);

3. Noctilucae: como o nome pode sugerir, eram as prostitutas que trabalhavam apenas à noite;

4. Lupae: estas mulheres prestavam seus serviços em lupanares, os prostíbulos da época;

5. Forariae: elas ficavam em estradas fora das cidades e prestavam seus serviços sobretudo a donos de estabelecimentos rurais;

6. Fornicatrices: mulheres que ficavam disponíveis próximas a pontes, arcos ou edifícios. Aliás, do termo fornix derivou a palavra fornicação (manter relações sexuais com prostitutas);

7. Bustuariae: misteriosas, ficavam próximas aos cemitérios romanos. Tem gosto para tudo, né?;

8. Prostibulae: esta era a prostituta clássica! Exibia-se na rua livremente. Quem quisesse assumir o cargo, deveria obter o registro profissional e, depois de informar seus dados (nome, idade, naturalidade e “nome de guerra”), podiam colocar mãos à obra.

Entre quatro paredes com uma prostituta da Roma Antiga


Um grupo de jovens, um prostíbulo, a primeira relação sexual. Tudo isso ambientado na Roma Antiga. Essa é uma das anedotas presentes em Valentia, Las memorias de Caio Antonio Naso(sem tradução para o Português), livro de Gabriel Castello Alonso. Percorrendo diferentes espaços e épocas da história europeia, uma das narrativas é sobre a narração da ida de um grupo de jovens a um prostíbulo romano no século 1 a.C. Ficou curioso para saber como era o trabalho de uma prostituta há mais de dois milênios? A gente traduz alguns trechos do livro. Confira:


“Agora, nunca poderei dizer que não estive em um lupanar [prostíbulo romano]. Em troca, ficou marcada a primeira vez em que fiquei sozinho com uma mulher. Foi logo após o primeiro e desastroso convite. Essa angústia passou. Em uma tarde preguiçosa de verão, nos reunimos à sombra dos arcos do Fórum meu amigo Libieno, Emilio e eu com meu irmão Lúcio e um de seus amigos na cidade, um homem chamado Publius Quintilio Albo, um filho loiro de gauleses imigrantes. De qualquer forma, meu irmão e seu colega nos convenceram de que deveríamos ir juntos a um bordel fora das muralhas. Aquele famoso bordel estava perto da ponte de moinho e era uma casa de muito má reputação em círculos sociais valentinos. Sua notoriedade era má, porque mais do que um juiz era cliente regular. Era uma grande fachada, sem janelas, e um portão com um olho mágico, no meio de um bosque de acelga e alface. Depois de meu irmão tocar duas vezes a porta e dizer a coisa ininteligível ao escravo que espiou pela janela, as dobradiças da porta rangeram baixinhas e passamos ao prostíbulo. [...]
Neste instante, saiu de vários cantos dos quartos adjacentes uma variedade grande de meninas e meninos. Dessas, umas muito jovens e outras já maduras, iam vestidos com roupas de finíssimos tecidos, estavam maquiadas com todos os tipos de bálsamos exóticos e algumas outras tinham tingido o cabelo com pasta de sebo e cinzas. Aqueles insinuantes e sugestivos vestidos deixavam aparecer as auréolas coloridas que coroavas seus valiosos bustos e encaracolavam os cantos de suas virilhas. Os três jovens imberbes tinham seus corpos cobertos com óleos aromáticos e cobriam os seus membros com uma tanga curta e simples.

[...]
Meu irmão negociou no grupo e conseguiu fechar com Arvina os custos de sua apetitosa mercadoria, fechando em 50 moedas de prata por uma hora de trabalho. A menina morena que tanto gostava de mim pegou minha mão e me levou para o seu cubículo, uma pequena e encardida cabana onde um banquinho e uma cama eram sua única mobília. [...] Ela me levou ao seu ninho de delícias. Fechou as cortinas de serapilheira rasgados que fechavam a porta e me levou para a cama. Com um movimento lento e rítmico, se enrolou no vestido desde as panturrilhas, tirando-o por cima da cabeça, mostrando gradualmente em toda sua plenitude sua sublime nudez. Ela tinha grandes olhos cor de mel e um cabelo ondulado preto caindo em cachos sobre seus seios duros. Baixei meu olhar por um momento e vi como meu membro ereto já se marcava, e manchava, no manto. Lembro-me de suar como um escravo, não pelo calor úmido e intenso do quarto pequeno, mas por estar animado diante o toque iminente de nossos corpos … E eu ainda estava com medo de não ser suficiente para aquela jovem. Apesar de sua pouca idade, a menina sabia bem o que fazia.

[...]
Quando saí do cubículo, suado, vaidoso e muito mais satisfeitos do que um general durante um Triunfo (a mais alta honraria concedida a um general do Senado depois de uma campanha vitoriosa), me encontrei com meus outros amigos que também confortavelmente haviam alcançado seu objetivo.”
Para descobrir mais curiosidades sobre a prostituição na Roma Antiga, conheça os 8 tipos de prostitutas romanas. Ou debruce-se sobre a leitura completa de Valentia, Las memorias de Caio Antonio Naso, livro de Gabriel Castello Alonso.

Por que as mulheres insistem em namorar babacas

Taí uma pesquisa que responde uma das grandes questões da humanidade: por que diabos as mulheres insistem em se envolver com bad boys (ou babacas ou boys lixo ou qualquer que seja a sua definição preferida para esse tipo de homem que é bonitão e cafajeste). E não estamos falando só em atração: que a gente geralmente acha esse tipo sexy, todo mundo já sabe. O que pesquisadores da Universidade do Texas quiseram entender foi por que algumas de nós insistimos em transformar essa atração em um relacionamento de longa duração, mesmo sabendo que a chance de isso ser uma barca furada é enorme.


A resposta, segundo o estudo, está nos hormônios femininos e na bagunça que eles provocam na capacidade de julgamento das mulheres. Durante o período de ovulação, esses hormônios acabam influenciando a sua visão do que é um bom parceiro em potencial: elas passam a preferir os homens mais bonitos e sensuais e dar menos importância a fatores como a confiabilidade. (Dá para entender o porquê: homens lindos têm mais chances de gerar descendentes lindos, né?)

Os experimentos
Para chegar a essa conclusão (que está publicada no Journal of Personality and Social Psychology), os pesquisadores mostraram a mulheres perfis de sites de namoro de homens do tipo mais sexy e cafajeste e do tipo mais confiável (o que provavelmente significava que eram bonzinhos, mas não providos de tanto sex appeal). Elas tiveram que avaliá-los durante períodos de fertilidade alta e baixa e dizer, em cada uma dessas ocasiões, como achavam que eles se sairiam como pais caso tivessem um filho juntos.
Resultado: quando as voluntárias estavam sob a influência dos hormônios da ovulação, elas achavam que o homem mais sexy contribuiria mais para tarefas domésticas como cuidar do bebê, comprar alimentos e cozinhar. Segundo Kristina Durante, uma das autoras, nesse período “as mulheres se iludem em pensar que os bad boys se tornarão parceiros dedicados e pais melhores. Ao olhar para eles através dos ‘óculos da ovulação’, o Sr. Errado vira o Sr. Certo”.
Em um segundo teste, as coisas ficam mais interessantes (para as voluntárias): elas tiveram que interagir pessoalmente com atores do sexo masculino que fizeram os papéis de cafajeste sexy e pai confiável. Isso também aconteceu duas vezes, uma durante seu período de ovulação e outro durante baixa fertilidade. E de novo as mulheres na primeira condição acharam que o bad boy (e não o PAI confiável) contribuiria mais para o acolhimento de uma criança.
Mas olha o truque desses hormônios para empurrar as mulheres para os braços do boy lixo: a ilusão do bom pai só vale para a hipótese de eles terem um filho com elas, não com outra mulher. Quando tinham de responder que tipo de pai um homem assim seria caso tivessem um filho com outra pessoa, elas eram rápidas em apontar os seus possíveis defeitos. No entanto,caso elas próprias fossem a mãe, a coisa mudava de figura e os bad boys viravam um ótimo paipara seus filhos.

Então ficam as lições do dia:
1- Mulheres, fujam do boy lixo quando estiverem no período fértil se não querem correr o risco de se apaixonar e querer ter filhos com ele.
2- Mas não fiquem desesperadas se acharem que estão apaixonadas por um desses: vai ver é só coisa de hormônios
3- Boys lixo, agora vocês já sabem quando o seu poder sobre as mulheres fica maior. Mas atentem para os riscos.
Antes que comecem reclamações por aqui, deixemos claro que a ideia não é promover nenhum tipo de preconceito contra ninguém (até porque a própria ciência está aí para provar que a gente gosta e tal – e somos fãs do Barney Stinson, personagem de “How I Met Your Mother” que representa muito bem o tipo cafajeste). Como bem disse a pesquisadora Kristina Durante, boy lixo ou não, “nunca dá para saber quando o cara é o certo para nós“.

Sexo pode fazer os homens se apegarem e desejarem relacionamento sério – inclusive com prostitutas


Um estudo publicado em agosto na revista Men and Masculinities desmente a ideia amplamente difundida de que os homens que pagam por sexo não querem compromisso. Os pesquisadores concluíram que, embora isso seja verdade num primeiro momento, muitos homens que se tornam clientes regulares de prostitutas frequentemente desenvolvem sentimentos profundos de afeição por elas e passam a desejar uma conexão emocional além do sexo.


No estudo, foram analisadas ​​2.442 postagens em um fórum popular em que os usuários classificavam o serviço de profissionais do sexo e contavam sobre suas experiências. Aproximadamente um terço dessas postagens falava sobre envolvimentos emocionais com as prostitutas e muitos dos seus clientes expressaram o desejo de desenvolver relações que iam além da mera interação física.
Em outras palavras, eles muitas vezes passam a querer um relacionamento amoroso sério e monogâmico. “A provedora do sexo deixa de ser só a fornecedora de uma breve experiência e passa a ser vista como uma parceira romântica na vida real”, explica a autora principal do estudo, a psicoterapeuta Christine Milrod.
“Muitas das narrativas revelam surpresa a respeito do desenrolar dos fatos: o que era meramente uma transação de pagamento por sexo se torna algo em que sentimentos surgem e o cliente se questiona se os sentimentos do provedor do sexo são fingidos ou se baseiam em amizade mútua e sentimentos profundos partilhados”, diz o estudo.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Outra boa razão a favor do sexo

A reprodução pelo sexo fornece mutações que aprimoram as espécies.
Por que a grande maioria das espécies dedica tempo ao sexo? Os cientistas têm uma resposta menos óbvia do que aquela que tende a ocorrer aos mortais comuns. Eles começam paradoxalmente por um argumento anti-sexo: na reprodução assexuada, como a das minhocas, todo espécime pode dar cria, enquanto na modalidade apreciada por Adão e Eva a multiplicação do grupo é bem mais lenta, pois apenas metade da população, as fêmeas, gera filhotes. Em compensação, segue o raciocínio, a mistura de genes entre indivíduos, proporcionada pela reprodução com sexo, favorece mutações que aprimoram as espécies e assim aumentam suas chances de crescer e - novamente - multiplicar-se.

A essa teoria já consagrada geneticistas americanos acabam de acrescentar outro motivo biológico para o tipo de reprodução sabiamente preferido por mais de nove em cada dez formas de vida: o sexo faz nascer descendentes com duas cópias, uma da mãe e outra do pai, daqueles genes que, após uma mutação, passaram a imprimir à espécie certas características mais propícias à adaptação ao meio. Os pesquisadores concluíram que, se herdar um desses genes favoráveis é bom, muito melhor é herdar logo um par, o que reforça a expressão da característica. "Como a mutação é um fenômeno bem raro", analisa o geneticista José Mariano Amabis, da Universidade de São Paulo, "a probabilidade de se formar o par, quando não há sexo, é muito menor."
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Morcegos fazem sexo oral para prolongar a cópula


Será que os dentinhos não machucam?
Outro ganhador do Ig Nobel deste ano, agora na categoria Biologia, foi o estudo do pesquisador Gareth Jones, da Universidade de Bristol (Reino Unido). Colaborando com pesquisadores chineses, ele registrou descrições bem gráficas das peripécias sexuais entre morcegos da espécie Cynopterus sphinx (eles são feinhos, né?) e mostrou que as fêmeas fazem sexo oral nos parceiros para prolongar o tempo da cópula. “É, até onde eu sei, o primeiro caso documentado de felação entre animais adultos além dos humanos, e abre questões sobre a capacidade das fêmeas de manipular os machos via atividade sexual – nesse caso, talvez para aumentar as chances de uma fertilização bem sucedida”, disse o pesquisador para o jornal inglês The Guardian. Opa, um pouquinho machista aí, não, Jones?
De qualquer forma, a descoberta foi bem celebrada: “a felação entre morcegos é um marco brilhante em uma tradição infeliz que nega aos animais o princípio do prazer, a homossexualidade e outras formas não-reprodutivas de sexo”, diz, todo empolgado.
E aí, quer ler a descrição da intimidade dos bichos? É bem gráfica e você pode se arrepender depois. A seu próprio risco, imagina aí: “durante a cópula, a fêmea abaixa sua cabeça para lamber o corpo ou a base do pênis do macho, mas não lambe a glande, que já está penetrando a vagina. Os machos nunca retiram o pênis da parceira enquanto são lambidos”.
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Quando a vida começa? Visão das Religiões, da Ciência e da Lei

5 respostas da ciência1. Visão genética
A vida humana começa na fertilização, quando espematozóide e óvulo se encontram e combinam seus genes para formar um indivíduo com um conjunto genético único. Assim é criado um novo indivíduo, um ser humano com direitos iguais aos de qualquer outro. É também a opinião oficial da Igreja Católica.

2. Visão embriológica
A vida começa na 3ª semana de gravidez, quando é estabelecida a individualidade humana. Isso porque até 12 dias após a fecundação o embrião ainda é capaz de se dividir e dar origem a duas ou mais pessoas. É essa idéia que justifica o uso da pílula do dia seguinte e contraceptivos administrados nas duas primeiras semanas de gravidez.

3. Visão neurológica
O mesmo princípio da morte vale para a vida. Ou seja, se a vida termina quando cessa a atividade elétrica no cérebro, ela começa quando o feto apresenta atividade cerebral igual à de uma pessoa. O problema é que essa data não é consensual . Alguns cientistas dizem haver esses sinais cerebrais já na 8ª semana. Outros, na 20ª .

4. Visão ecológica
A capacidade de sobreviver fora do útero é que faz do feto um ser independente e determina o início da vida. Médicos consideram que um bebê prematuro só se mantém vivo se tiver pulmões prontos, o que acontece entre a 20ª e a 24ª semana de gravidez. Foi o critério adotado pela Suprema Corte dos EUA na decisão que autorizou o direito do aborto.

5. Visão metabólica
Afirma que a discussão sobre o começo da vida humana é irrelevante, uma vez que não existe um momento único no qual a vida tem início. Para essa corrente, espermatozóides e óvulos são tão vivos quanto qualquer pessoa. Além disso, o desenvolvimento de uma criança é um processo contínuo e não deve ter um marco inaugural.


5 respostas da religião
1. Catolicismo
A vida começa na concepção, quando o óvulo é fertilizado formando um ser humano pleno e não é um ser humano em potencial. Por mais de uma vez, o papa Bento 16 reafirmou a posição da Igreja contra o aborto e a manipulação de embriões. Segundo o papa, o ato de “negar o dom da vida, de suprimir ou manipular a vida que nasce é contrário ao amor humano.”

2. Judaísmo
“A vida começa apenas no 40º dia, quando acreditamos que o feto começa a adquirir forma humana", diz o rabino Shamai, de São Paulo. “Antes disso, a interrupção da gravidez não é considerada homicídio.” Dessa forma, o judaísmo permite a pesquisa com células-tronco e o aborto quando a gravidez envolve risco de vida para a mãe ou resulta de estupro.

3. Islamismo
O início da vida acontece quando a alma é soprada por Alá no feto, cerca de 120 dias após a fecundação. Mas há estudiosos que acreditam que a vida tem início na concepção. Os muçulmanos condenam o aborto, mas muitos aceitam a prática principalmente quando há risco para a vida da mãe. E tendem a apoiar o estudo com células-tronco embrionárias.

4. Budismo
A vida é um processo contínuo e ininterrupto. Não começa na união de óvulo e espermatozóide, mas está presente em tudo o que existe – nossos pais e avós, as plantas, os animais e até a água. No budismo, os seres humanos são apenas uma forma de vida que depende de várias outras. Entre as correntes buditas, não há consenso sobre aborto e pesquisas com embriões.

5. Hinduísmo
Alma e matéria se encontram na fecundação e é aí que começa a vida. E como o embrião possui uma alma, deve ser tratado como humano. Na questão do aborto, hindus escolhem a ação menos prejudicial a todos os envolvidos: a mãe, o pai, o feto e a sociedade. Assim, em geral se opõem à interrupção da gravidez, menos em casos que colocam em risco a vida da mãe.


5 respostas da lei
1. Brasil
Aqui, só há duas situações em que o aborto é permitido: em casos de estupro ou quando a gravidez implica risco para a gestante. Em quaisquer outros casos a interrupção da gravidez é considerada crime. Espera-se ainda para este ano uma decisão final do Supremo Tribunal Federal que pode liberar ou proibir em definitivo o aborto de fetos anencéfalos no país.

2. Eua
O aborto é permitido nos EUA desde 1973, quando a Suprema Corte reconheceu que o aborto é um direito garantido pela Constituição americana. Pode-se interromper a gravidez até a 24ª semana de gestação – na época em que a lei foi promulgada, era esse o estágio mínimo de desenvolvimento que um feto precisava para sobreviver fora do útero.

3. Japão
Foi um dos primeiros países a legalizar o aborto, em 1948. A prática se tornou o método anticoncepcional favorito das japonesas – em 1955 foram realizados 1 170 000 abortos contra 1 731 000 nascimentos. Hoje, o aborto é legal em caso de estupro, risco físico ou econômico à mulher, mas apenas até a 21ª semana – atual limite mínimo para o feto sobreviver fora do útero.

4. França
Desde 1975 as francesas podem fazer abortos até a 12ª semana de gravidez. Após esse período, a gestação só pode ser interrompida se dois médicos certificarem que a saúde da mulher está em perigo ou que o feto tem problema grave de saúde . Em 1988, a França foi o primeiro país a legalizar o uso da pílula do aborto RU-486, que pode ser utilizada até a 7ª semana de gestação.

5. Chile
Proíbe o aborto em qualquer circunstância. A prática é considerada ilegal mesmo nos casos que colocam em risco a vida da mulher. Em casos de gravidez ectópica – quando o embrião se aloja fora do útero, geralmente nas trompas – a lei exige que a gravidez se desenvolva até a ruptura da trompa, colocando em risco a saúde da mulher.

E se ninguém morresse?


Viver para sempre não é sonho assim tão distante. Já tem muito cientista ambicionando a imortalidade - e com resultados significativos. Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas da Espanha injetaram uma enzima em ratos que, ao melhorar a eficácia da divisão celular, aumentou em 50% a expectativa de vida das cobaias. Outros investigam as células-tronco e têm esperança de que elas ajudarão na renovação eterna das células. Mas, não importa por qual caminho vier, assim que o remédio da imortalidade estiver desenvolvido, ele será privilégio de gente milionária. Já existem remédios que custam R$ 1 milhão ao ano (como o que trata uma síndrome rara, em que o sistema imunológico destrói os glóbulos vermelhos do doente durante a noite), e talvez uma pílula da vida eterna não saísse por menos dinheiro. Ainda assim, uma parte dos 9 milhões de milionários do mundo toparia comprar o medicamento. E, daqui a 20 anos, quando a patente do remédio expirasse, o genérico da pílula da imortalidade ficaria acessível a todos. Isso quer dizer que, em poucas décadas, mais da metade das pessoas que morrem todos os anos de doenças cardíacas ou câncer - males que serão evitados com o remédio da imortalidade - deixariam de bater as botas. São 32 milhões de pessoas ao ano que continuarão vivinhas - e superpovoando o planeta. Com tanta gente, dificilmente escaparíamos do controle de natalidade, da legalização do aborto, da crise ambiental e da escassez de alimentos. Mas nem tudo seria desgraça. Num planeta de imortais, à beira de um colapso ecológico, é possível que as soluções ambientais surgissem mais rapidamente. Afinal, quando a ameaça de destruição deixar de ser um problema só para as gerações futuras, todos vão ter de se mexer. Ninguém vai querer estar vivo quando o mundo acabar, certo?
Tudo novo de novo
Os imortais vão encarar um planeta lotado e trabalho duro para sempre

1. Remedinho mágico
Nos primeiros anos, só os ricos vão usufruir da pílula da vida eterna. Sem mortes por doenças cardíacas ou cânceres, males diretamente ligados ao envelhecimento, o planeta deixaria de perder anualmente 32 milhões de pessoas - e ainda receberia os 150 milhões que já vêm naturalmente ao mundo todos os anos.

2. Bilhões de vizinhos
Se hoje já exploramos o planeta além da sua capacidade de renovação, com os imortais, o jeito seria controlar a natalidade e liberar o aborto. Assim como nos países populosos, cada casal só poderia ter um filho. Irmãos, tios e primos seriam extintos. Mas as famílias aumentariam: conviveríamos até o fim da vida com avós, bisavós e tetravós.

3. Mão na consciência
Com o acréscimo dos imortais, o desastre ecológico será inevitável. Mas a ameaça pode ser boa. Se todo mundo estiver vivo quando o planeta entrar em colapso - ou seja, quando o futuro distante se tornar realidade -, é possível que a cons-ciência ambiental e a preservação do planeta sejam levados a sério.

4. Vai trabalhar
A previdência, que sustenta os velhos com o trabalho dos jovens, já está em crise com o envelhecimento da população. "Se todo mundo viver 100 anos com aposentadoria, vai ficar caro", diz o professor de economia da PUC-SP, Antonio dos Santos. Ou seja, as pessoas vão viver para sempre - mas também vão passar o resto da eternidade trabalhando.

5. Uma mente sem lembranças
O cérebro humano tem limite de armazenamento. "Hoje já esquecemos de informações que não usamos quando aprendemos coisas novas", explica o gerontologista Aubrey de Grey. Nos imortais, aconteceria o mesmo: séculos inteiros seriam apagados da memória limitada. Vão viver, mas não vão lembrar para contar a história.

6. Adeus, deus
"Há tempo de nascer e tempo de morrer", diz a Bíblia. A Igreja não aprovaria uma droga que prolongasse a vida por tempo indeterminado. E não espere manifestações só dos católicos. Sem a ameaça de morte, para muita gente não faria sentido se manter religioso - até porque as religiões se baseiam na ideia de recompensar o ser humano no pós-morte.

7. Reinvenção constante
Com tanto tempo nas mãos, os humanos vão querer novas experiências. Engenheiros se tornarão médicos, que se tornarão bombeiros, que vão ser astronautas. O mesmo vai acontecer com os casamentos. O "até que a morte os separe" não vai fazer sentido. Ex-mulheres e ex-maridos vão pipocar por aí - e haja pensão para pagar todo mundo.

8. Cansei dessa vida
Depois de séculos, ser imortal será um fardo. Quem já viu de tudo não terá motivo para continuar vivo. Sem essa motivação, o ciclo natural da vida será tentador. O suicídio seria uma alternativa. Mas o mais provável é que as pessoas simplesmente parassem de tomar o remédio da juventude e voltassem a envelhecer.
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Prostituta, uma Profissional do Sexo

Profissional do Sexo é toda pessoa que trabalha e ganha dinheiro com alguma forma de sexo. Começando por garotas e garotos de programa, e passando pelas dançarinas eróticas, atores e atrizes pornô, strippers virtuais, atendentes de tele sexo, vendedoras de calcinhas usadas, dominadoras e se pensar bem até um dono de agência ou site que divulga qualquer serviço sexual poderia ser considerado um profissional do sexo, porque também ganha dinheiro com isso.
Profissão: Prostituta
Se levarmos ao pé da letra a definição dada a prostituto(a) no dicionário (“troca de favores sexuais por interesses não sentimentais”), chegamos a conclusão que todo profissional do sexo é prostituto ou prostituta. Mas… A palavra prostituta é pesada e ofende algumas pessoas, por conta do próprio preconceito.
Muitos profissionais do sexo não aceitam essa definição, e acreditam que somente aqueles que alugam seu corpo para satisfazer o outro, ou seja, os garotos e garotas de programa, é que podem ser considerados prostitutos.
Não concordo, porque mesmo os profissionais que alugam apenas sua imagem, o fazem para que a outra parte tenha prazer sexual, e são igualmente pagos para isso.
Polêmicas a parte, eu me considero profissional do sexo, e não me incomodo com rótulos. Não posso exigir ser tratada como uma mocinha pela sociedade porque me enquadro na definição do dicionário: troco favores sexuais por dinheiro.
O Fantasma do Preconceito
O preconceito com o profissional do sexo existe até mesmo entre os próprios profissionais. Já vi outras strippers virtuais que repudiam as garotas de programa. Já vi atriz pornô que processa programa de TV porque é chamada de prostituta…
A prostituição é a profissão mais antiga do mundo, e mesmo assim ainda é cercada de preconceitos. Preconceito para o profissional, mas não para quem usa o serviço. A profissão só existe (e aumenta) pela demanda, pela procura.
Uma pessoa não começa a trabalhar nisso porque é vadia, vagabunda. É tão somente pelo dinheiro (nem sempre fácil), ponto.
Nem por isso, as pessoas que fazem isso são indignas, desonestas ou pessoas más.
Existe muita profissional do sexo que é mais mulher, mais mãe, mais amiga, mais justa que muita senhora recatada e recalcada.
E muito mais guerreira, porque nem tudo é assim tão fácil como aparenta. Não é só fazer o programa, receber e tchau. Existe homem que é estúpido por conta do próprio preconceito, que acha que está pagando e não precisa ter educação, existe homem que não tem higiene pessoal, e ainda assim a profissional tem que fazer o boquete no cliente com cara de feliz…
O Mercado da Prostituição
Muitos profissionais do sexo sustentam famílias com o dinheiro ganho. Segundo pesquisas, 59% das mulheres que trabalham com sexo são chefes de família e sustentam filhos sozinhas.
Pensando por essas estatísticas, pode ser que pelo menos uma pessoa que você conheça e nem desconfia seja um profissional do sexo.
No Brasil a prostituição em si não é ilegal. A cafetinagem sim, mas isso é um assunto que renderia outro post.
As Razões da Oferta e Procura
Muitos homens (e algumas mulheres) pagam para ter sexo, real ou virtual. Razões são muitas.
A principal delas é o que sexo pago é um atalho. Não precisa perder tempo com conquistas, paqueras, nada disso. Pagou, conseguiu o que queria e fim.
Se o homem for inseguro quanto a aparência e performance, contratar uma profissional do sexo é ótimo, porque não tem depois aquela preocupação da mulher contar a outras pessoas, nem comentar com ele mesmo.
Muitas vezes sai mais barato contratar uma profissional, do que levar uma garota pra sair, e depois gastar a “lábia” com cantadas, e quem sabe conseguir uma noite de sexo, e pior se esse sexo não for dos melhores.
Um relacionamento requer trabalho, envolvimento, tolerância, compreensão, paciência, correção, auto-conhecimento, respeito, superação, auto-estima, coragem… e muitos querem apenas a sensação do sexo sem trabalho…
O Perfil do “Usuário”
Qual o perfil de um homem que paga pra ter sexo? Não existe perfil.
Homens casados procuram profissionais do sexo para sair da rotina sem a implicação de manter uma amante.
Homens solteiros, bonitos e bem sucedidos contratam uma profissional porque sabem o que querem. Eles querem sexo e só sexo. E sabem que pagando isso acontece com maior facilidade.
Também tem a questão do sexo sem compromisso. Ser humano gosta e tem necessidade de sexo, essa é a realidade. E isso não precisa implicar em compromisso, namoro, noivado, casamento.
Para as mulheres é um pouco mais complicado separar sexo de compromisso, mesmo hoje em dia, algumas mulheres sonham que o cara vai ligar no dia seguinte. A profissional do sexo não vai esperar seu telefonema amanhã, nem depois, a não ser que seja para mais um programa!!
E diante de tanto, acho que só nos resta refletir. A prostituição é uma profissão como outra qualquer… Se nem ilegal é, pra que tanto preconceito?!
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Para que serve o sexo?

Sexo é gostoso, não há quem não goste. Dele resultam não apenas sensações bacanas, mas bebês. Só que há uma pegadinha biológica nessa história: prazer é possível obter de inúmeras maneiras, e o sexo não é a única forma de uma espécie se reproduzir. Por que, então, praticá-lo? Três principais idéias – não necessariamente excludentes – tentam explicar esse paradoxo.

Sexo ajuda a evolução
A variabilidade genética, desde que não cause efeitos colaterais ruins, pode ser uma mão na roda para a evolução. O sexo mistura as características genéticas de pai e mãe. Portanto, aumenta as chances de surgir uma combinação mais eficiente para a espécie, que vai ser selecionada. Na reprodução assexuada, só há mudança por acaso, quando há alguma alteração no DNA. Esses eventos são mais raros e arriscados, pois podem fazer surgir alguma alteração maligna para o organismo.

Sexo corrige erros no DNA
Se os genes dos pais são o rascunho, os do filho serão a versão passada a limpo. Se houve algum erro de DNA no pai ou na mãe, a mistura genética que surge com o sexo pode permitir que ele seja corrigido. Isso porque, na hora de produzir um descendente via reprodução sexuada, o DNA dos ancestrais dos dois lados é “recombinado” – eles trocam pedaços. O que estava errado em um pode ser consertado pelo “backup” do outro (o amor não é lindo?).
Em organismos que não fazem sexo, esse tipo de correção só é realizado pelos mecanismos internos de cada indivíduo. E, mais cedo ou mais tarde, principalmente com o envelhecimento ou com o estresse ambiental, tais salvaguardas falham.

Sexo ajuda a escapar de parasitas
A reprodução sexuada tem como principal objetivo misturar as características do pai e da mãe. E isso serve para muito mais coisas do que apenas estimular a corujice da família com o bebê. A mistura genética aumenta as diferenças entre os indivíduos, e isso serve como um fator protetor para a espécie como um todo.
Os microorganismos que se reproduzem assexuadamente, por exemplo, apresentam bem menos diversidade genética. A mesma arma (ou remédio) que serve para atacar uma bactéria “mãe” é capaz de detonar as bactérias “filhas”, que são pouco mais do que meras cópias da original.
Isso é muito mais difícil de acontecer entre humanos exatamente porque fazemos sexo. Na prática, a mistura genética confunde o parasita que está esperando para capturar um bebê recém-nascido. Se o causador de doenças já aprendeu a viver no organismo da mãe, precisa começar tudo de novo se quiser pegar o filho.

Cem milhões de anos na seca
Quem reclama de estar “na seca” quando fica algum tempo sem sexo nunca ouviu falar dos bdelóides: animaizinhos que vivem há uns 100 milhões de anos sem ir para a cama.
Por tudo que os cientistas sabem e pela mais pura lógica, um bicho que passou tanto tempo se reproduzindo apenas pela forma assexuada já deveria ter sido extinto ou estar prestes a ver seu DNA se desintegrar com o excesso de mutações. Mas os bdelóides, veja você, desafiaram tudo isso e seguem vivendo em ambientes úmidos, como musgos, poças e córregos. Aliás, existem 400 espécies deles.
Qual o segredo? Em vez de ter duas cópias de cada cromossomo, como a gente, esses bichinhos têm 4, afirma o pesquisador David M. Welch, que trabalha no Laboratório de Biologia Marinha do Instituto Oceanográfico Woods Hole. Ao que parece, em algum momento do passado distante, os cromossomos dos bdelóides duplicaram, gerando os animais que conhecemos hoje.
Com 4 cópias de cada gene em mãos, a espécie é capaz de corrigir os defeitos genéticos e diminui sua exposição aos riscos da vida sem sexo. É como se tivessem absorvido a grande vantagem da reprodução sexuada: seu DNA é corrigido internamente, sem que haja necessidade de um acasalamento.
Bactérias normalmente não fazem sexo, mas às vezes trocam DNA entre si, usando para isso um tipo rudimentar de “pênis”.
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Número de Fibonacci

Este é um dos vídeos mais geniais que já assisti. Aos que não entenderam: Fica a “explicação”.Números de Fibonacci são usados na análise dos mercados financeiros em algoritmos de computador. A recursividade simples dos números de Fibonacci também inspirou uma família de grafos chamada recursiva cubos de Fibonacci para a interconexão de sistemas paralelos e distribuídos. Eles também aparecem em contextos biológicos, como ramificação de árvores, o arranjo de folhas em uma haste, a frutilhos de um abacaxi, o florescimento de alcachofra, um desenrolar de samambaia e o arranjo de uma pinha.

Nature by Numbers from Cristóbal Vila on Vimeo.
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Quando discutir com pessoas queridas, deixe-as ganhar. Escolha ser feliz em vez de ter razão.๑㋡๑
╰☆╮As vezes nossa vida é colocada de cabeça para baixo, para que possamos aprender a viver de cabeça para cima.╰☆╮

domingo, 25 de dezembro de 2011

Despreparadas para o sexo

Pela primeira vez em 200 mil anos, a espécie humana tornou-se sexualmente madura antes de estar psicologicamente preparada para agir como adulto na sociedade. A conclusão é de pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, e da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, liderados pelos professores Mark Hanson e Peter Gluckman.
Eles descobriram que a primeira menstruação entre as garotas do Paleolítico chegava entre os 7 e os 13 anos, a mesma média das meninas do século 21. Durante séculos, as doenças e a má alimentação retardaram a puberdade feminina. As condições modernas de higiene e nutrição, além da evolução de medicamentos, teriam permitido que a menstruação voltasse ao seu ciclo original. Só que, diferentemente das mulheres paleolíticas, as meninas de hoje se tornam férteis antes de estarem com a cabeça pronta para se comportar como mulheres adultas. A sociedade se tornou mais complexa, e as maturidades sexual e psicossocial entraram em ritmos diferentes. “O nosso sistema social funciona sob a premissa de que os dois tipos de maturidade coincidam. Mas isso não é verdade e nunca mais será, porque não podemos mudar a realidade biológica. Temos que elaborar um novo tipo de estrutura – educação escolar, por exemplo – para lidar com essa realidade”, escreveram os pesquisadores.
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É ilegal ser gordo no JAPÃO

Graças a uma lei anti-obesidade aprovada no ano passado, assalariados japoneses em todo o país estão puxando para cima as camisas de ter suas entranhas medida ... e se eles estão acima do peso, eles enfrentam um rigoroso regime.
O limite para os homens de 33,5 polegadas, e para as mulheres é 35,4 polegadas. De acordo com a nova lei, para cada empregado obesos, a sua empresa é atingida por uma multa, que “encorajam” a perder peso com dons de academias e pedômetros.
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sábado, 24 de dezembro de 2011

Sexo no primeiro encontro: você concorda?

Sexo no primeiro encontro continua dividindo a opinião das mulheres. Enquanto algumas consideram normal, outras nem cogitam a possibilidade. Se é machismo, coisa do passado ou tabu, não se sabe. Mas poucas pessoas admitem pensar no assunto com essa naturalidade toda.
A assessora de imprensa Gabriela Vieira, de 19 anos, não concorda com a atitude. “Acredito que o sexo é uma mistura de muitas coisas, dentre elas a confiança. E no primeiro encontro não tem como se ter confiança em alguém. Nunca fiz e não acho legal”, afirma. Já a estudante Juliana Sato, também de 19 anos, vê por outro lado. “Se é uma situação em que você só vai curtir o momento, não vejo problema nenhum. Mas se é um encontro com alguém que você futuramente irá querer algo mais sério, não acho apropriado”, diz.
De qualquer forma, o fato é que a prática anda mesmo mais comum entre as mulheres. “Hoje em dia as mulheres estão muito mais decididas do que querem, e muitas vezes estão agindo como alguns homens, que saem com objetivos traçados em relação ao sexo oposto”, opina Gabriela.
Antes de decidir ir com tudo no primeiro encontro, é preciso pensar bem. “Acho que fazer sexo no primeiro encontro pode sim comprometer um futuro relacionamento. Os homens geralmente não levam a sério quando conseguem o que querem logo de primeira, mas tudo depende da situação”, diz Juliana. Gabriela acredita que a atitude pode tornar a mulher desinteressante aos olhos do pretendente. “Se logo no primeiro encontro já acontece, o homem tem a certeza de que nos próximos vai ter também. Torna-se cômodo, quando ele tem vontade, simplesmente liga”, afirma.
Portanto é imprescindível que você pense muitas vezes antes de cair na tentação do sexo no primeiro encontro. Infelizmente para algumas, esta atitude ainda pode ser mal interpretada pela sociedade. Mas felizmente para outras, agir desta forma esta cada vez mais normal. Porém, além da consciência pessoal, outro ponto deve ser levado em conta: sexo seguro. Caso decida por fazer sexo com alguém que acaba de conhecer, é importante não esquecer de se prevenir.
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Drogas e religião - Alucinógenos são proibidos no Brasil. Mas não para o Santo Daime. Isso é certo?

Os rituais do Santo Daime ganharam destaque na mídia em março, com o assassinato do cartunista Glauco por um dos fiéis de sua igreja. O alvo de tanta atenção foi uma das tradições da seita: o consumo da ayahuasca. Bebida alucinógena, a ayahuasca pode ser considerada uma droga. E drogas, você sabe, são proibidas no Brasil. Mas a ayahuasca é liberada desde que utilizada durante os cultos religiosos. Isso faz sentido? Faz.

O motivo: a liberdade religiosa de cada um. Graças à liberdade religiosa, podemos escolher e exercer as crenças que quisermos. Não precisamos esconder crucifixos, estrelas-de-davi, um exemplar do Alcorão. Para proteger essa liberdade, às vezes é necessário criar exceções ao que se considera ético, moral ou mesmo legal na sociedade, como a feita à ayahuasca. O problema é que algumas exceções acabam prejudicando o bem coletivo. É nessa hora que a fé de cada um deve encontrar um limite.

Fé é particular. Não deve interferir no direito dos outros. Quando isso acontece, estamos diante de um crime. Por isso, o consumo individual da ayahuasca no templo é válido - mas induzir alguém a bebê-la em outro contexto não. Testemunhas de Jeová vetam transfusões de sangue, por uma interpretação que fazem do texto da Bíblia. Isso é aceitável, já que cada pessoa é responsável pelo próprio corpo. Mas o que dizer de um pai que impede uma transfusão vital para um filho? É possível que a criança não sobreviva - em nome da religião. Em países como Arábia Saudita, condenações à morte são proferidas contra aqueles que abandonam o islamismo. Mais uma vez, em nome da religião.
Esses são crimes contra os direitos individuais, ainda que representem, também, uma manifestação de fé. E vão contra os próprios ideais que geraram a liberdade religiosa, nascida junto com a democracia moderna. Mesmo depois da Reforma Protestante, no século 16, pertencer a uma crença não era um direito individual. Ordem política e religiosa eram unidas - a religião de governados obrigatoriamente deveria ser a do governante. Só com o Iluminismo apareceram as formas jurídicas que protegem escolhas religiosas pessoais, justamente para que cada um pudesse escolher o melhor para si.
A discussão sobre liberdade religiosa no Brasil de hoje às vezes toma um rumo repressor. Apesar de laico, nosso Estado ainda é muito influenciado pelo catolicismo, praticado por mais de 70% dos brasileiros. E o catolicismo é uma religião dogmática - práticas que não se adaptem a ela não costumam ser toleradas (vide relações homossexuais e uso de métodos contraceptivos). No entanto, a Igreja se esquece de que foi a própria tolerância religiosa que a gerou. Não fosse uma estratégia do Império Romano de permitir que seus governados exercessem as crenças que quisessem, o catolicismo não teria prosperado no mundo. Isso significa que precisamos nos lembrar da importância da tolerância religiosa. Basta apenas que sociedade e Estado fiquem atentos para evitar que da fé surjam crimes.